EMC-015e: Introdução à História da Neurociência
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Fórum Aula 10: História das Drogas para Tratamento de Do


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1. História das drogas pa... Maria Delvani Gomes Bandeira 20/07/2004
2.    Re: História das droga... Waldemar Ferreira De Souza Filho 21/07/2004
3.    Re: História das droga... Renato M. E. Sabbatini 22/07/2004
4. Clomipramina Silvia Dieckmann 21/07/2004
5.    Re: Clomipramina Waldemar Ferreira De Souza Filho 21/07/2004
6.       Re: Re: Clomipramina Renato M. E. Sabbatini 22/07/2004
7.       Re: Re: Clomipramina Silvia Dieckmann 05/08/2004
8. Fluoxetina e agitação Silvia Dieckmann 21/07/2004
9.    Re: Fluoxetina e agitação Waldemar Ferreira De Souza Filho 21/07/2004
10.       Re: Re: Fluoxetina e a... Renato M. E. Sabbatini 22/07/2004
11.          Re: Re: Re: Fluoxetina... Silvia Dieckmann 05/08/2004
12. Comparação da Sertrali... Silvia Dieckmann 21/07/2004
13.    Re: Comparação da Sert... Renato M. E. Sabbatini 22/07/2004
14. Gardenal Silvia Dieckmann 24/07/2004
15. Mal do neuroléptico Silvia Dieckmann 24/07/2004
16.    Re: Mal do neuroléptico Renato M. E. Sabbatini 24/07/2004
17.       Re: Re: Mal do neurolé... Silvia Dieckmann 25/07/2004
18.          Re: Re: Re: Mal do neu... Waldemar Ferreira De Souza Filho 25/07/2004
19.             Re: Re: Re: Re: Mal do... Renato M. E. Sabbatini 26/07/2004
20. Geodon Neuroléptico aa... Silvia Dieckmann 30/07/2004
21. Estudo Cego controlado... Silvia Dieckmann 01/08/2004
22. Terapia on line além d... Silvia Dieckmann 01/08/2004
23. Clozapina para tratar ... Silvia Dieckmann 01/08/2004
24. Material em flash e po... Silvia Dieckmann 01/08/2004
25. Sobre o Ziban professor Silvia Dieckmann 02/08/2004
26. Haldol ao professor e ... Silvia Dieckmann 02/08/2004
27. Sertralina no tratamen... Silvia Dieckmann 02/08/2004
28. Medicação e internaçõe... Silvia Dieckmann 02/08/2004
29. Abuso de drogas professor Silvia Dieckmann 03/08/2004
30. Sindrome da deficiênci... Silvia Dieckmann 03/08/2004
31. Referente drogas psico... Silvia Dieckmann 05/08/2004
32.    Re: Referente drogas p... Waldemar Ferreira De Souza Filho 05/08/2004
33. Gostaria de ter respostas Silvia Dieckmann 24/08/2004


1. História das drogas para tratamento... Terça, 20/07/2004, 13:23:06
Maria Delvani Gomes Bandeira
Professor Sabbatini, tem fundamento a questão de que a fluoxitina e a sertralina ingeridas de maneira contínua poderão desencadear, futuramente, juntamente com outros fatores, Mal de Parkinson?
Um abraço
Delvani
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2. Re: História das drogas para tratamento... Quarta, 21/07/2004, 10:20:23
Waldemar Ferreira De Souza Filho
Maria, bom dia. Tanto a fluoxetina quanto a sertralina são drogas inibidoras seletivas da recaptação de serotonina (ISRS). Desconheço casos relacionados ao uso contínuo desss drogas e Mal de Parkinson. O Mal de Parkinson ocorre por destruição de neurônios localizados na substância negra do cérebro, neurônios estes ricos em um neurotransmissor chamado dopamina. Os sintomas de Parkinson, normalmente ocorrem quando aproximadamente 80 % desses neurônios dopaminérgicos são destruídos. Entretanto, existem, na literatura, relatos de efeitos extrapiramidais, mas esses dados não foram confirmados em grandes estudos multicêntricos, sendo considerados efeitos idiossincráticos.
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3. Re: História das drogas para tratamento... Quinta, 22/07/2004, 08:07:03
Renato M. E. Sabbatini
Concordo inteiramente com a resposta do Dr. Waldemar, Delvani. Como eu falei em minha aula, os primeiros antipsicóticos, como a Thorazine (Lagarctil ou Amplictil), causavam destruição a longo prazo dos neurônios em várias partes dos gânglios basais, devido à sua ação sobre os receptores da dopamina, e consequentemente causando a discinesia (distúrbios dos movimentos), chamada de tardia, porque aparecia vários anos após o tratamento continuo. Os antidepressivos nunca causaram este tipo de distúrbio, como foi bem notado pelo Waldemar, por agirem em no sistema serotoninérgico, e não no dopaminérgico. Aliás, essa especificidade é a grande vantagem dos antidepressivos mais modernos (butirofenonas). Voltar ao topo

4. Clomipramina Quarta, 21/07/2004, 02:40:49
Silvia Dieckmann
Sabemos que a clomipramina, pode causar durante vários anos consecutivos aumento de peso,mesmo a pessoa não ingerindo compulsivamente alimentos. Qual a causa real???
E diz que o farmaco causa sindrome do hormonio antidiurético como seriam os sintomas pois conheço varias pessoas com hiponatremia e fazem uso do anafranil a 15 anos sem parar na dosagem de 25 mg

Obrigado
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5. Re: Clomipramina Quarta, 21/07/2004, 09:57:46
Waldemar Ferreira De Souza Filho
Silvia, bom dia. A clomipramina (Anafranil) está entre os antidepressivos tricíclicos mais amplamente utilizados. Esta droga inibe a recaptação neuronal de norepinefrina e serotonina (a inibição da recaptação de 5-hidroxitriptamina é o componente dominante). Também tem propriedades adrenolíticas a1, anticolinérgicas, anti-histamínicas e anti-serotoninérgicas (bloqueio do receptor de 5-HT).
Atualmente existe uma tendência de substituição desse medicamento e outros medicamentos tricíclicos por outros fármacos, devido a seus efeitos colaterais, resultantes de sua influência sobre a acetilcolina: boca seca, visão nublada, vertigem, sonolência, ganho de peso corporal, constipação e dificuldade para urinar.
Desta maneira, a causa do aumento de peso se deve à sua ação sobre a acetilcolina.

Silvia, para se aprofundar no assunto você poderá consultar o site da "PsiqWeb" , no endereço abaixo citado:
http://www.psiqweb.med.br/farmaco/tricic.html

Espero ter elucidado um pouco suas dúvidas. Abraço
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6. Re: Re: Clomipramina Quinta, 22/07/2004, 08:10:44
Renato M. E. Sabbatini
Novamente, a resposta do Waldemar está perfeita, eu não poderia responder melhor. O ganho de peso está possivelmente relacionado ao efeito anti-histamínico, que tem uma ação sobre o núcleo da fome do hipotálamo, mudando o seu ajuste. É por isso que vários anti-histamínicos por via oral são utilizados para aumentar o apetite de crianças que não querem comer (a Medley tem um medicamento muito popular entre as mães, nessa linha). Os pediatras, entretanto, têm horror de prescrever, pois acham que não são necessários (lembram do Biotônico Fontoura? Placebo...). Aliás, os anti-histamínicos também provocam sonolência.
O site PsiqWeb é ótimo, produzido por um associado do Edumed e psiquiatra de Campinas, Dr. Geraldo Balloni.
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7. Re: Re: Clomipramina Quinta, 05/08/2004, 00:49:22
Silvia Dieckmann
No caso da dificuldade para urinar, achei um caso interessante pois a paciente está com provavel ASIHAD, um dos efeitos colaterais raros, ela ingere bastante líquidos, mas so tem perda atraves da respiração, pulmões, suor pouco, mantem pés e mãos pouco edemicas, aumentando de peso, pois urina muito pouco, talves hiponatremia, com problemas no fator sódio, algo está errado, chega beber em teste oito litros de agua urinando apenas um, tirando perda em repiração e suór mesmo no inverno.
Silvia
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8. Fluoxetina e agitação Quarta, 21/07/2004, 02:44:15
Silvia Dieckmann
Por que muitos periódicos e revistas cientificas alem de jornais dizem que a fuoxetina não causa agitação, mas vemos muitos casos em que a pessoa com a menor dose piora dos sintomas principalmente agitação e alucinações::: Voltar ao topo

9. Re: Fluoxetina e agitação Quarta, 21/07/2004, 09:42:44
Waldemar Ferreira De Souza Filho
Silvia, bom dia. Todos os medicamentos, principalmente os que atuam na esfera psíquica e comportamental, devem ser ajustados a cada paciente, no que tange à sua posologia ideal. Muitos medicamentos têm sua dosagem terapêutica muito próxima da sua dosagem tóxica. Cada paciente deve ser estudado individualmente, quanto ao tipo e posologia do medicamento a ser utilizado. Existem pessoas que têm "alergia" a anti-alérgicos. Não é um paradoxo?
Cada paciente, também, tem que ser investigado quanto às suas condições gerais de saúde, principalmente funções renais e hepáticas, devido à meia vida de eliminação muito longa desse medicamento e seu metabólito. Se o paciente tiver função renal e/ou hepática alteradas e usar o medicamento, poderá desenvolver reações que para uma pessoa com funções metabólicas normais não desenvolveria. Por outro lado, o próprio laboratório, detentor do sal, adverte quanto às reações adversas, dentre elas ansiedade, nervosismo, insônia, sonolência, fadiga, astenia, tremor, cefaléia e distúrbios gastrointestinais. Portanto, Silvia, é perfeitamente possível que um paciente venha mesmo piorar de seus sintomas quando em uso deste medicamento. Neste caso, deverá procurar ou ajustar a dose ou mudar para um outro sal que se adapte melhor às suas condições físicas e tolerância medicamentosa. Abraço
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10. Re: Re: Fluoxetina e agitação Quinta, 22/07/2004, 08:13:05
Renato M. E. Sabbatini
Silvia, esses efeitos colaterais geralmente são muito raros, e é até duvidoso que sejam mesmo efeitos do uso do medicamento, pois a psiquiatria é muito complexa. As vezes o paciente têm síndromes mistas (por exemplo depressão psicótica), em que alguns sintomas não são afetados pelo antidepressivo e perduram. Ai a pessoa pensa que o que sobrou é efeito do remédio, e não é. Voltar ao topo

11. Re: Re: Re: Fluoxetina e agitação Quinta, 05/08/2004, 01:00:08
Silvia Dieckmann
O que seria rao numa pesquisa onde participaram 80 pacientes e cinco se enquadraram dentro desses paramentros, como se estivessem ligados a uma tomada, não possuem comorbidades, dentre um deles houve aumento de 10kg peso Voltar ao topo

12. Comparação da Sertralina à Amitriptilina na Depressão Quarta, 21/07/2004, 19:33:13
Silvia Dieckmann
A Finalidade desse estudo é comparar a eficácia dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina como os antidepressivos tricíclicos e o placebo.
Método - Pacientes deprimidos foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: com sertralina (50-200mg), amitriptilina (50-150mg) ou placebo. Várias escalas de avaliação da depressão foram empregadas inclusive um questionário sobre a qualidade de vida e satisfação geral.
Resultados - Os 3 grupos apresentatam melhora em relação ao estado da depressão antes de começar as medicações. A amitriptilina e a sertralina foram significativamente melhores que o placebo e equivalentes entre si. A amitriptilina provocou mais efeitos colaterais, mais desistências no tratamento e uma qualidade de vida pior do que a obtida pelos pacientes em tratamento com sertralina.
Conlcusão - A eficácia desses dois antidepressivos é equivalente, mas a sertralina é melhor tolerado e aceito pelos pacientes, permitindo uma recuperação mais ampla.

Silvia
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13. Re: Comparação da Sertralina à Amitriptilina na Depressão Quinta, 22/07/2004, 08:14:42
Renato M. E. Sabbatini
Um estudo interessante, Silvia, mas por favor coloque esse tipo de contribuição em seu portfólio, não na lista de discussão. E não se esqueça de colocar a referência bibliográfica completa e o endereço na Web onde você achou´, OK? Voltar ao topo

14. Gardenal Sábado, 24/07/2004, 04:16:55
Silvia Dieckmann
Hoje em dia o gardenal fenobarbital é o medicamento mais utilizado para tratamento de epilepsias, Porque: uma vez que existem mais medicaões boas. Vou mais alem tenho uma cadela que adiquiriu no segundo ano de vida cinomose, não sou veterinária e sem dinheiro recorri aos ensinamentos de livros e pesquisas. Para colegas que estudam veterinária se deveria sacrificar a cadela, mas sou contra eutanásia e administrei medicações contra virus como o coquetel para HIV(lamivudina, sulfato de abacavir, azt), ao mesmo tempo entrei com linfojex(lisados orgânicos), um imunomodulador como o leucentreiogem, para aumentar a imunidade do animal, em vez do vírus destruir to SNC, ele não se proliferou, mas com o tempo a cadela passou a ter convulsões e mais tarde a epilepsia frequente, tendo 28Kg e fazendo uso fe gardenal 100mg;3x ao dia mais brometo de potássio á 10% em 100 ml, adiantou por longo periodo, mas houve resistencia, e as crises que eram mensais passaram a ser a cada quinze dias com duração de 2 a 5 segundos sendo consecutiva por até 5 dias, como adoro a cadela pedi orientações a um neurologiata que trabalha com cães e me disse para administrar acepram(acepramazina) a 1% sendo 1 ml da solução e 4 de água para injeção comessou a surtir efeito e as crises pararm por tres meses mas comessou a haver resistencia e passei a administrar 1ml não diluido para fazer efeito, mais 500 mg de gardenal fracionados ao dia, usando também cuprum metalicum D200 que seria para epilepsia humana 5 globulos, passei a dar, melhorou muito, mas temos o fator estress e o fator ciumes, de outros cães que tenho, como dou aula de Biologia em pre vestibular gratuito comunitário perguntei a um químico e um físico e passamos a usar um aparelho parecido com um multimetro, adaptamos eletrodos e colocamos no animal, quando este apresenta a aura de crise, o interessante é que dá para saber até 48 horas de antecedência o que nós passamos a chamar de caos aquando as duas linhas comessam a se aproximar e se juntam acontece as crises e quando medicamos as crises vão sumindo e as llinhas vão voltando ao normal, mas não consigo controlar tenho algumas pergutas ao Professir Sabbatini e a todos já que animais não diferem tanto de seres humanos.

O que acontece para a medicação parar de fazer efeito tão rápido::
Quais outras medicações poderiam ser associadas ao gardenal?
A acepramazina é um medicamento veterinário, ,mas funciona bem, o que aconteceria se usássemos em seres humanos passíveis de crises frequentes?
O que dizer sobre cuprum metalucum D-200 usado pela homeopatia para conter o mal?
o QUE DEVO FAZER PARA CHEGAR A UMA DOSE RECOMENDADA DE MEDICAÇÃO?


Silvia Dieckmann
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15. Mal do neuroléptico Sábado, 24/07/2004, 04:21:52
Silvia Dieckmann
Professor, como saber os riscos beneficios dos neurolépticos hoje usados na psiquiatria descontroladamente, pois é um rémedio barato para o SUS e mais encontrado frequentemente nos Caps.
Hoje estão sendo usados para depressões, TOC, Sindrome de tOURRETTE, o que o senhores dizem disso:
Onde está os médicos e suas atualizações em farmacologia:
Onde está o bom senso do risco e benefici:
Em minha cidade uma simples depressão está sendo tratada não só com antidepressivos, mas com amplictil, haldol, e fenergam, esse é um procedimento correto???????????????????????????
Silvia
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16. Re: Mal do neuroléptico Sábado, 24/07/2004, 13:12:39
Renato M. E. Sabbatini
Silvia, isso é uma barbaridade, o que você me conta Amplictil e haldol são neurolépticos inadequados para tratar depressão simples, fenergan é um anti-histamínico usado para tratar reações alérgicas e inflamatórias. Um médico que prescreve uma mistura dessas é um ignorante e um irresponsável, para dizer o minimo.
Você que está estudando medicina: farmacologia clinica é uma das matérias mais importantes a ser estudada, e a se manter sempre atualizado, pois é fundamental e muda muito, todo mês aparece uma novidade terapêutica. Infelizmente, a maior parte dos médicos brasileiros se atualiza através do representante farmacêutico. Uma pesquisa recente mostrou que 25% dos médicos brasileiros nem sequer conhece o principio ativo dos medicamentos comerciais que receita!!
Você diagnosticou corretamente o mal: ampla disponibilidade e baixo preço dos neurolépticos (de geração antiga). O Brasil deve ser um dos poucos paises do mundo onde ainda se usam antidepressivos e neurolépticos de primeira e segunda geração, como o amplictil (clorpromazina) e o haldol (haloperidol). Seus efeitos colaterais são devastadores. E os pacientes estão totalmente à mercê dos maus médicos.
E o problema das fórmulas preparadas de emagrecimento, você sabe?
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17. Re: Re: Mal do neuroléptico Domingo, 25/07/2004, 20:25:49
Silvia Dieckmann
Isso é o que acontece frequentemente em Diadema, mas o fenergam está sendo receitado, principalmente para que as pessoas com ansiedade possam se acalmarem, dizem os psiquiatras, pois é um dos remédios que causam mais sono entre os anti-histaminicos, e me sinto de mãos atadas o que faço é tentar encaminhar esses pacientes por de traz dos panos para o HC SP e o Hospital São Paulo, mas não sei como fazer para deninciar. Gostaria um dia que o senhor visitasse minha cidade e visse o que acontece no unico capsi que a cidade tem Voltar ao topo

18. Re: Re: Re: Mal do neuroléptico Domingo, 25/07/2004, 20:36:22
Waldemar Ferreira De Souza Filho
Silvia, não sei em que ano de formação você está, mas como colega de profissão e médico formado há 27 anos, se é que posso te dar algum conselho, diria para você seguir a sua conduta, considerando sempre o paciente como alghém que confia suas esperanças de vida em nossas mãos. Não se deixe "contaminar" por profissionais inescrupulosos. O paciente não é um laboratório e nem um ser descartável. É uma pessoa que merece todo o respeito e ao qual devemos canalizar todos os nossos esforços para buscar curar seus males ou, ao menos, aliviar o seu sofrimento. Esses maus profissionais devem ser denunciados aos Conselhos Regionais de Medicina, para serem apuradas as faltas éticas ou profissionais e , até mesmo, à Justiça se houver lesões corporais por inescrúpulos ou mau exercício da profissão. Temos obrigação de denunciar os maus profissionais para que possamos sentir orgulho de nossa profissão e sermos respeitados como eram nossos colegas no passado, em que a medicina era considerada um sacerdócio. Abraços
Waldemar
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19. Re: Re: Re: Re: Mal do neuroléptico Segunda, 26/07/2004, 11:19:42
Renato M. E. Sabbatini
Concordo com o Dr. Waldemar, Silvia. Infelizmente, denunciar é uma coisa muito complicada para um estudante de medicina, não é? Estude o código de ética médica, lá você verá que lamentavelmente o código protege o médico de denúncias feitas por outro médico. Quem denuncia é que as vezes acaba sendo punido, como vi acontecer várias vezes, inclusive com um tio meu, que era diretor de uma grande maternidade em SP, e que ao tentar demitir dois conhecidos obstetras carniceiros (médicos que massacram pacientes, por erro), acabou sendo denunciado ao CREMESP e teve que se defender! Voltar ao topo

20. Geodon Neuroléptico aa Sabbatini Sexta, 30/07/2004, 00:31:47
Silvia Dieckmann
Gostaria de saber se em caso de Toc com comorbidade, mas o especial relatado pelo Dr José Alberto Del Porto como Toc com agressividade, precisa de medicações neurolépticas, acompanhei um caso no qual a paciente relatava que durante as compulsões por compras, fazia e depois caia na realidade e se arrependia, e quando tinha explosões de raiva quebrava seus objetos pessoai, o psiquiatra, que não acredita em nenhuma religião disse a paciente que mesmo ela tendo um QI alto sendo inteligente àquele momento em que a parte agressiva verbal ou somente com seus objetos era loucura, e receitou alem de anafranil 50 mg, rivotril 2mg geodon 80 mg com aumento de dose até 150 mg além do coquetel como carmabazepina e fluoxetina, o que o sernor acha disso

Silvia Dieckmann

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21. Estudo Cego controlado Comparativo entre Haloperidol e Olanzapine Quanto a Discinesia Tardia Domingo, 01/08/2004, 21:39:58
Silvia Dieckmann
Gostaria de saber a opinião de vocês e do professor Sabbatini sobre o assunto

A olanzapina é um novo tipo de neuroléptico que atua de forma seletiva sobre o sistema dopaminérgico, além de atuar também nos receptores serotonérgicos, muscarínicos e adrenérgicos. O propósito deste estudo é comparar o início da discinesia tardia nos pacientes em uso de haloperidol e olanzapina. Os dados foram coletados através de questionários padronizados por entrevistadores que desconheciam a medicação tomada pelo paciente. O grupo de pacientes em uso de olanzapina totalizou 707 indivíduos com uma dose média de 20mg/dia por um período de 237 dias. O grupo com haloperidol totalizou 197 indivíduos com uma dose média de 20 mg/dia durante 203 dias. Esses pacientes não tinham evidências de movimentos anormais no início do estudo. A comparação dos dois grupos mostrou que a incidência de discinesia foi significativamente inferior nos pacientes em tratamento com a olanzapina. Esses achados confirmam que o perfil de efeitos colaterais da olanzapina é mais seguro para os tratamentos de longa duração que o das medicações do grupo do haloperidol.

coletado no psicosite
Silvia Dieckmann
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22. Terapia on line além da medicação Domingo, 01/08/2004, 21:50:49
Silvia Dieckmann
Alem da medicação
Gostaria de saber o que o professor e os demais componentes acham sobre a terapia on line que está citada no psico site:
http://www.psicosite.com.br/
onde 81,4% são favoráveis
ler em meu portfolio material completo
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23. Clozapina para tratar Personalidade Borderline áo prof e a todos Domingo, 01/08/2004, 22:01:11
Silvia Dieckmann
Os pacientes com personalidade borderline podem ser tratados numa ocasião especial com medicações antipsicóticas em baixas doses, caso venham a apresentar sintomas psicóticos psicóticos. Contudo nesses pacientes, tanto os efeitos colaterais como o relacionamento afetivo está mais prejudicado do que nos pacientes psicóticos propriamente ditos. Devido ao baixo potencial de efeitos colaterais a clozapina torna-se uma nova alternativa para controlar os sintomas desses pacientes. Este estudo acompanhou 12 pacientes borderline com sintomas psicóticos que não chegaram a qualificar um quadro psicótico típico, o suficiente para se mudar o diagnóstico de transtorno de personalidade. Esses pacientes já haviam sido tratados com antipsicóticos clássicos sem sucesso nos 4 meses que antecederam este estudo. A clozapina foi administrada em doses crescentes até que os sintomas psicóticos desaparecessem completamente. Os 12 pacientes completaram o tempo de estudo de 16 semanas. A dose da clozapina variou de 25 a 100mg/dia. Os sintomas psicóticos diminuíram nas primeiras 3 semanas de tratamento. Os autores concluíram que dose baixa de clozapina é eficaz para os controle dos sintomas psicóticos nos pacientes com personalidade borderline, com relativa tolerância aos efeitos colaterais..

Gostaria de saber as opiniões sobre esse artigo colocado adisposição no psicosite
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24. Material em flash e power point sobre drogas Domingo, 01/08/2004, 22:22:23
Silvia Dieckmann
A todos há meu portfolio material em flash e power point sobre as drogas e o SNC Voltar ao topo

25. Sobre o Ziban professor Segunda, 02/08/2004, 00:07:37
Silvia Dieckmann
Qual o fato pelo qual o medicamento ziban faz com que pessoas fumantes parem seus vícios?
Qual motivo neuroquímico age nesse processo?
Por que mesmo assim muitas pessoas ainda não pararam seus vicios? fator fisiquímico ou psicológico?
Qual foi o motivo que fez algumas dezenas de pessoas irem a óbito em anos anteriores por causa desse medicamento?
Silvia Dieckmann
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26. Haldol ao professor e a todos Segunda, 02/08/2004, 00:57:56
Silvia Dieckmann
Hoje em dia ainda estão usando o medicamento haldol, principalmente em cidades como Diadema entre outras, antes eram dados concominantemente com essa medicação o acneton, hoje não sei se é por falta, mas estão usando o fenergan no ludar desta medicação, Qual seria a opinião de vocês ou do senhor sobre a conduta?
Qual a prevalescência de discinésia tardia em pacientes com uso contínuo desde seus 8 anos de idade??????

Silvia
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27. Sertralina no tratamento para ejaculação precoce Segunda, 02/08/2004, 03:14:01
Silvia Dieckmann
Gostaria de saber a opinião de todos sobre esse material achado na internet

Sertralina como tratamento para ejaculação precoce


37 homens potentes, entre 19 e 70 anos de idade, com uma média de 41 anos, tendo ejaculação precoce, foram tratados com 50mg de sertralina oral ou placebo, num estudo randomizado "cego" para os pacientes apenas. Nenhum paciente recebeu apoio psicoterápico. Todos mantinham relações sexuais regulares. 29 pacientes obtiveram aumento do tempo de latência a partir da segunda semana de tratamento. O tempo médio, antes do tratamento, era de 0,3 minutos e elevou-se para 3,2 minutos. Este estudo preliminar oferece uma base para estudos posteriores, aparentemente a sertralina é um potencial medicamento para tratamento de ejaculação precoce

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28. Medicação e internações Vamos comentar Segunda, 02/08/2004, 03:16:09
Silvia Dieckmann
Medicações e Internações

É aceitável que a população leiga tenha idéias equivocadas a respeito das medicações e das internações em psiquiatria, mas não é aceitável que os profissionais da área compartilhem das mesmas idéias por compartilharem as mesmas fontes: a mídia não especializada. O profissional tem por obrigação ter uma formação de bases criteriosas e fundamentadas e não apenas naquilo que se pensa em geral. Idéias simplistas de que os remédios ou as internações psiquiátricas são um mal necessário não são aceitáveis para um bom profissional seja ele um médico ou um psicólogo. O ideal é que ninguém adoeça ou precise de médicos ou psicólogos, mas a realidade não é essa e não há nenhuma expectativa de que algum dia não precise da medicina ou da psicologia. A realidade é a possibilidade de adoecimento e muitas vezes sem alternativas de tratamento, essa é a dura realidade. Qual deve ser a nossa atitude então? Dizer para os clientes que os remédios são ruins ou que as internações pioram os pacientes? Essas questões são complexas demais para se ter uma resposta única, a generalização nesse assunto é uma irresponsabilidade por imaturidade ou por negligência.
As medicações surgiram por uma necessidade e vingaram por benefícios práticos e palpáveis. O combate ao uso dos remédios muitas vezes se dá por questões ideológicas não relacionadas à saúde como o embate entre o comunismo e o capitalismo. Por representarem os laboratórios farmacêuticos o capitalismo selvagem que quer obter lucro às custas da doença dos outros, toda a mensagem por eles transmitida torna-se distorcida. O ser humano funciona à base de generalizações: "os políticos são corruptos", "o maníaco do parque é perverso", "os brasileiros são subdesenvolvidos". As generalizações têm sua função, mas não podem ser tomadas ao pé da letra. Um político corrupto quando não está roubando pode até trazer benefícios à população, não que isso perdoe seu crime, mas mostra que mesmo uma pessoa má faz coisas tão boas quanto as coisas boas que as pessoas boas fazem. Um remédio pode até matar, mas se usado com sabedoria dificilmente isso acontecerá, exceto por acidente inevitável. Os remédios trazem muito mais benefícios do que malefícios para a população. O preconceito contra as medicações é algo tão arraigado na população, que uma pessoa quando vem a precisar fazer uso de um psicotrópico sente-se mal, tem medo de tomar o remédio, acha que ficará "viciada" como se o remédio fosse heroína. O paciente sofre pela doença e sofre desnecessariamente por ter de tomar o remédio, quer livrar-se dele ou tem sua auto-estima seriamente prejudicada pelo simples fato de estar tomando um remédio psiquiátrico. É lamentável que essa atitude muitas vezes seja reforçada por profissionais mal informados. Por outro lado vemos o advento das medicações naturais que são erroneamente consideradas inócuas. Cicuta, o veneno potente que induz a paralisia respiratória é natural, pimenta é natural, penicilina é natural e seus efeitos não são nem um pouco inócuos. Uma pessoa que recomende o uso de medicações naturais e desaconselhe o uso de remédios industrializados ou está se contradizendo ou está assumindo uma postura preconceituosa. O argumento de que uma medicação é fraca ou forte é sempre equivocada. Cinco miligramas de haloperidol equivalem a aproximadamente cem miligramas de clorpromazina, não faz sentido dizer que o haldol é mais forte que a clorpromazina se o que é utilizado é a dose eficaz. Se todos os remédios tivessem que ser usados com a mesma dose, por exemplo, dez miligramas, poderíamos dizer, que um remédio é mais potente que outro, mas não é o caso. O conceito de remédio forte ou fraco assusta e confunde o paciente, o simples comentário que determinado remédio seja forte induz ao paciente pensar que ele sofrerá muitos efeitos colaterais, e não a pensar que na verdade aquele remédio irá resolver seu problema rapidamente. O aspecto negativo costuma ser enfatizado sobre o positivo. É comum encontrar uma pessoa que tome bebidas alcoólicas, fume ou tome mesmo drogas ilícitas mas tenha receio de tomar um remédio. O medo atualmente constatável na população é muito mais ilusório do que real, mais equivocado do que correto.
Numa época da história da medicina a anestesia foi condenada como prática para alívio da dor nas cirurgias, alguns cirurgiões da época achavam que o paciente tinha que sentir dor mesmo. Espero que não estejamos repetindo a história em rejeitar os objetos que nos trazem benefícios simplesmente por serem novidades.
Atualmente vivemos um forte momento sobre o fechamento dos manicômios. Este movimento avançou de uma forma mais parecida à histeria de massa do que a uma revolução médica. Não existem argumentos sérios que justifiquem os benefícios do fechamento completo dos manicômios. Este movimento surgiu com o advento do primeiro neuroléptico que permitiu o tratamento parcial das psicoses. Contudo até hoje não fomos além da obtenção da redução parcial dos sintomas. Até hoje nenhum procedimento ou medicação permitiu a reintegração do esquizofrênico, a menos que a doença ceda espontaneamente, o que acontece muito raramente. Além do mais, o que fazer com os pacientes oligofrênicos, autistas, com paralisia cerebral, demenciados abandonados por suas famílias? Existe alguma alternativa a não institucionalização? Não podemos novamente fechar os olhos à realidade e dizer que isso não existe; existe, é muito freqüente, mas não vende jornal. Quem não trabalha ou nunca trabalhou em centros de atendimento mental públicos não sabe que o principal problema da psiquiatria brasileira não é a assistência médica, é a falta de recursos sociais simples como o dinheiro da passagem de ônibus para pegar gratuitamente as medicações. É muito fácil para um político fechar um hospital psiquiátrico, desde que isso venha a permitir sobra no orçamento. O problema é que a solução em nenhum lugar do mundo foi mais barata que o atual modelo institucional. Como não se quer gastar dinheiro com os doentes mentais eles acabarão indo para a rua mendigar. As instituições de saúde mental não são más, devem ser humanizadas. Cansamos de ouvir notícias todas as semanas sobre rombos da previdência pública. Não se fala em acabar com ela, fala-se, como seria de se esperar, em prender os ladrões e resgatar o dinheiro público. As instituições mentais não são o ideal, mas são as alternativas mais viáveis, desde que tratem seus pacientes com respeito e dignidade, com inserção social, mas com apoio permanente. Este tipo de serviço somente o governo pode (em todos os sentidos da palavra) prover. Enquanto não tivermos obtido um meio farmacológico ou cirúrgico de controlar plenamente os desvios mentais das doenças mentais incapacitantes não podemos abrir mão das instituições de saúde mental como instrumentos sociais de regulamentação da justiça social.

retirado de uma revista psiquiatrica do Rio grande do Sulv
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29. Abuso de drogas professor Terça, 03/08/2004, 01:41:11
Silvia Dieckmann
Em relação aos benzodiazepínicos, o que o senhor pode me dizer sobre o abuso de clonazepam, ao nível de 5 cp de 2mg ao dia, e cada vez que o paciente chega as doses para retirada, tem graves crises de abstinência, e mesmo se usando placebo, o individuo sabe que não tomou a medicação. Como no caso da cocaina em que há um bloqueio e a dopamina fica circulante o mesmo ocorre com o rivotril, pois esse paciente é portador de TOC e se tornou agressivo após a introdução de rivotril com anafranil nas dosagens anafranil 50 mg manutenção e rivotril 2 mg noite,
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30. Sindrome da deficiência e da recompensa Terça, 03/08/2004, 01:51:08
Silvia Dieckmann
Como funcionaria essa sindrome em viciados em medicações psicoativas como rivotril ha mais de 7 anos::::::??????
Como retirar a droga uma vez que não é mais precisa e nunca funcionou?????
Medicos de Diadema tentam tirar essa droga de paciente fem, 35ANOS há 5 anos e não sabem como fazer:::::?????
pois a redução da dose torna o paciente amedrontado com a abstinência??????
Uma luz por favor?
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31. Referente drogas psicoativas Quinta, 05/08/2004, 01:10:12
Silvia Dieckmann
Gostaria de uma informação, vi diversos pacientes reportarem sobre medicamentos genéricos que não estão fazendo o efeito esperado e quando tomam o de marca, funcionam, não acho que seria somente psicológico, pois trocamos as caixas e colocamos o genérico no original e não funcionou, como explicar o fato::::::::::::::??????????????????
Silvia
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32. Re: Referente drogas psicoativas Quinta, 05/08/2004, 07:42:57
Waldemar Ferreira De Souza Filho
Silvia, bom dia. A princípio o medicamento genérico deveria fazer efeito, pois o sal do medicamento é o mesmo do produto de "marca". Sabemos, entretanto, que mesmo entre os medicamentos genéricos existem aqueles fabricados por laboratórios de nome e tradição e aqueles fabricados por laboratórios de "fundo de quintal". Vemos, constantemente, propagandas de medicamentos veiculadas pelos meios da mídia que, sinceramente, deveriam ser proibidos pela Agência de Vigilância Sanitária. Talvez o que tenha ocorrido, neste caso que você está reportanto, é que o medicamento genérico utilizado tenha menor quantidade do princípio ativo ou, até mesmo, nem tenha esse princípio ativo. Isso já foi relatado em casos anteriores e os laboratórios fechados. Verifique o laboratório que produziu esse medicamento genérico e "fique de olho aberto". Em se repetindo, seria aconselhável comunicar a ANVISA.
Waldemar
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33. Gostaria de ter respostas Terça, 24/08/2004, 01:44:47
Silvia Dieckmann
Gostaria que alguem respondesse minhas dúvidas nesse item antes que o site acabe Voltar ao topo
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