Música, Cérebro e a Doença de Maurice Ravel

Por: Renato M.E. Sabbatini, PhD
Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP

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Resumo

A rara degeneração nervosa que acometeu o famoso compositor francês pós-impressionista Maurice Ravel em 1933 representa um interessante caso de dissociação entre a linguagem e a musicalidade, e demonstra de modo fascinante o relacionamento entre o cérebro, a linguagem e a música, especialmente quanto à lateralização e especialização das funções cerebrais neste domínio da mente. Ravel continuou capaz de compor, reconhecer, identificar e de apreciar a música tocada, mas perdeu totalmente a capacidade de execução, entonar ou escrever partituras. Também perdeu a capacidade de executar partituras a primeira vista e de reconhecer notas musicais (o simbolismo da notação musical). Recentemente, a pesquisadora canadense Justine Sergent foi capaz de propor o provável locus de lesão de Ravel, com base em seus estudos de musicistas utilizando neuroimagem funcional (PET), em um notável trabalho de detetive médico. Nesta palestra, aprenda mais sobre a notável carreira musical de Ravel, as características de sua doença, como o cérebro, a música e a linguagem se interrelacionam, e quais os resultados da pesquisa de Sergent

Professor

Graduado e Doutorado em Neurofisiologia pela Faculdade de Medicina de Ribeiráo Preto da Universidade de São Paulo. Professor Associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Editor da Seção de História da Neurociência da Revista Cérebro & Mente. Presidente do Instituto Edumed e criador e professor responsável dos cursos de História da Neurociência.

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