Anotações
Estrutura de tópicos
SEQUELAS COGNITIVAS APÓS TRATAMENTO DOS TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DA INFÂNCIA
PROBABILIDADE DE SOBREVIDA ACUMULADA – NEOPLASIA SNC:
"Bleyer,"
    Bleyer, 1998
    Ries, 1997
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VÁRIOS OS EFEITOS TARDIOS DO TRATAMENTO DOS TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
"Deficiência do GH (radiação..."
Deficiência do GH (radiação do eixo hipotálamo-hipofisário)
Dano estrutural da coluna vertebral (ação direta da radioterapia de neuroeixo)
Alterações ósseas secundárias ao tratamento (ação da quimioterapia, corticoterapia)
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SEQUELAS NEUROCOGNITIVAS
Localização da lesão no SNC.
Idade do paciente ao diagnóstico na neoplasia.
Tipo de tratamento (cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia)
Status pré operatório (= dano exercido pelo tumor)
FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE DÉFICIT COGNITIVO:
Tumor em fossa posterior
Idade jovem ao diagnóstico
Radioterapia crânio e/ou neuroeixo
Hidrocefalia tratada com derivação ventrículo-peritoneal *
SEQUELAS COGNITIVAS CONSEQUENTES À CIRURGIA
PAPEL DA NEUROCIRURGIA:
Estabelecer o diagnóstico histológico
Diminuir o efeito de massa
Restabelecer o fluxo liquórico
Potencialmente promover a cura (gliomas de baixo grau)
CIRURGIA – SEQUELAS NEUROCOGNITIVAS
"Conclusão:"
Conclusão: pacientes com tumores cerebrais submetidos somente à cirurgia tem um bom prognóstico neurológico.
                 Sonderkaer S. JCO 2003;21(7):1347-51.
LOCALIZAÇÃO DA NEOPLASIA
LOCALIZAÇÃO DA NEOPLASIA:
FOSSA POSTERIOR = MUTISMO CEREBELAR:
Incapacidade de expressão pela fala.
Etiologia não bem determinada.
Incidência desconhecida.
Recuperação completa ou parcial em tempo variável.
FOSSA POSTERIOR X IDADE
QI  foi menor nas crianças tratadas abaixo de 6 anos de idade.
FOSSA POSTERIOR:
Copeland DR. JCO 1999;17(11):3476-86.
LESÃO EM VIAS ÓPTICAS/HIPOTALÂMICAS:
25 pacientes: 45 a 60 Gy.
TUMORES DE LOCALIZAÇÃO SUPRATENTORIAL:
   A persistência de crises convulsivas está na dependência da topografia do tumor, da manipulação cirúrgica e da condição neurológica pré operatória.
"Análise retrospectiva de 190 pacientes..."
Análise retrospectiva de 190 pacientes tratados com gliomas:
CALCULADO O RISCO DO PACIENTE APRESENTAR CRISES CONVULSIVAS:
EFEITOS DA QUIMIOTERAPIA
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QUIMIOTERAPIA X ALTERAÇÕES COGNITIVAS
Comparando 2 grupos de crianças com meduloblastoma e 1 grupo controle normal.
Grupo que utilizou methotrexate apresentou uma performance pior em todos os testes de função executiva, atenção, percepção visual e memória.
ALTAS DOSES DE QUIMIOTERAPIA: TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE MEDULA
Recentemente, altas doses de quimioterapia e resgate com células tronco.
Ainda sem tempo suficiente de seguimento para determinar o efeito neurocognitivo desta modalidade de tratamento.
QUIMIOTERAPIA – FUNÇÃO COGNITIVAS
Pacientes com tumores de mama comparadas em 2 grupos:
Após 2 anos do fim do tratamento: EEG e testes cognitivos.
EFEITOS DA RADIOTERAPIA
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COMO QUANTIFICAR O DANO DA RADIOTERAPIA NO TECIDO CEREBRAL?
"Piora neurocognitiva e da qualidade..."
Piora neurocognitiva e da qualidade de vida: encontrada nos pacientes com alterações da substância branca grau 3 ou atrofia.
RADIOTERAPIA:
Avaliados com RNM pacientes portadores de gliomas de baixo grau submetidos à radioterapia de crânio.
RADIOTERAPIA DE CRÂNIO EM ADULTOS:
Maiores alterações encontradas após a 1a. dose de radioterapia: declínio transitório na memória (edema peritumoral?).
CONCLUSÃO: Probabilidade de desenvolvimento de disfunções cognitivas permanentes nos adultos após radioterapia é baixa.
A DOSE DE RADIOTERAPIA INFLUI NO DÉFICIT COGNITIVO?
Folstein Mini-mental Escore (MMSE) e escore de função neurológica (NFS).
"DETERIORAÇÃO NEUROLÓGICA foi acompanhada por..."
DETERIORAÇÃO NEUROLÓGICA foi acompanhada por mais de 5 anos e ocorreu principalmente no primeiro ano após o término do tratamento, e foi independente da dose de radioterapia.
PORQUE O PACIENTE IRRADIADO APRESENTA SEQUELAS NEUROCOGNITIVAS?
44 pacientes pediátricos com meduloblastoma, submetidos à cirurgia, radioterapia, (quimioterapia).
Avaliados para inteligência global  pela escala de Wechsler (WISC).
"Estes achados sugerem uma inabilidade..."
   Estes achados sugerem uma inabilidade em adquirir novos conhecimentos se comparado com crianças da mesma idade não tratadas.
                          Palmer SL. Jco 2001;19(8):2302-8
ATÉ QUANDO HÁ DECLÍNIO DAS FUNÇÕES COGNITIVAS APÓS O TRATAMENTO?
Prospectivo.
26 pacientes adultos com gliomas supratentoriais de baixo grau.
Alterações na RNM crânio: moderadas.
½ dos pacientes demonstraram declínio cognitivo em período de 3 anos. Após este período pareceu haver uma estabilização.
Na criança, há estabilização do declínio cognitivo????
Sim, nos pacientes com leucoencefalopatia.
Outros pacientes??
"29 crianças portadoras de meduloblastoma..."
   29 crianças portadoras de meduloblastoma diagnosticado antes do 3o. ano de vida: período de 1984 – 1995.
"Todos os pacientes apresentaram uma..."
Todos os pacientes apresentaram uma deficiência neuropsicológica durante e após o tratamento
   - 3.9 pontos no QI/ano (p=0,002).
As funções sensoriais também declinaram significantemente após o tratamento. (p=0,007)
                   Walter AW. JCO 1999;17(12):3720-8.
OUTRAS COMPLICAÇÕES DA RADIOTERAPIA
RADIONECROSE:
Diferencial com recidiva tumoral.
Exerce efeito de massa similar ao tumor original.
OUTRAS COMPLICAÇÕES DA RADIOTERAPIA:
Acidentes vasculares cerebrais
Síndrome de Moya – Moya (hipóxia cerebral por estreitamento das artérias carótidas pela ação da radioterapia)
Leucoencefalopatia (degeneração da substância branca com deterioração neurológica progressiva)
RISCO DE SEGUNDA NEOPLASIA
RISCO DE SEGUNDO TUMOR:
Pode não estar associado somente com a terapia antineoplásica: predisposição genética para a malignidade.
Ao diagnóstico: síndrome não identificada. Seguimento desta criança com avaliação periódica da história familiar.
SEGUNDO TUMOR:
RISCO DE SEGUNDO TUMOR NOS PACIENTES TRATADOS DE TUMOR CEREBRAL:
Estimado com base em estudos epidemiológicos.
RR 5.4 [CI95% (3.3 - 8.4)].
Latência entre diagnóstico de MB/PNET e segundo tumor: 73m (8 - 36 meses).
                                                                Goldstein, 1997
 SEGUNDO TUMOR:
 SEGUNDO TUMOR:
Carcinoma de tireóide:
        Risco 0.6 a 14.9 (crianças)
        Risco 0.1 a 1.1 (adultos)
Mazonakis M. International Journal of Oncology 2003;22:221-5.
ANÁLISE DOS SOBREVIVENTES DE DIVERSAS NEOPLASIAS:
TRATAMENTO DOS TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL NA INFÂNCIA:
GRUPOS COOPERATIVOS
MELHORIA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS
MELHORIA DAS TÉCNICAS RADIOTERÁPICAS
MAIOR CONHECIMENTO SOBRE A PENETRAÇÃO DE DROGAS NA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA
"MELHOR COMBINAÇÃO DE AGENTES QUIMIOTERÁPICOS"
MELHOR COMBINAÇÃO DE AGENTES QUIMIOTERÁPICOS
MAIOR MONITORAÇÃO DA TOXICIDADE ATRAVÉS DE EXAMES COMPLEMENTARES
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MIN IMIZAR SEQUELAS?
SOLUÇÕES????
ESTUDOS EM ANDAMENTO...
É POSSÍVEL MELHORAR O DÉFICIT COGNITIVO DOS PACIENTES IRRADIADOS?
Testes neuropsicológicos para avaliação da função cognitiva (habilidade global, atenção, memória, linguagem e função executiva)
"Significante melhora na habilidade global..."
Significante melhora na habilidade global cognitiva (p=0,003), memória verbal (p=0,003) e na memória visual (p=0,007) no grupo tratado com vitamina E.
NEUROGÊNESE:
"SUBSTITUIÇÃO DA RADIOTERAPIA?"
SUBSTITUIÇÃO DA RADIOTERAPIA?
PERSPECTIVAS: LABORATÓRIO?