Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica
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![]() Raul Ribeiro, MD E-mail | Webpage| St Jude Children's Research Hospital Memphis (EUA) |
A leucemia é a neoplasia mais freqüente no grupo etário pediátrico. Evidências recentes sugerem que as primeiras alterações genéticas que determinam a leucemia são adquiridas durante o período fetal. Embora a leucemia humana seja uma condição muito heterogênea, a quase totalidade dos casos na infância é do tipo agudo. As leucemias agudas linfóides e mielóides correspondem aos maiores subtipos de leucemia na criança. A distinção entre esses dois tipos de leucemia é fundamental, uma vez que o tratamento difere substancialmente. Entre as leucemias linfóides, os marcadores imunológicos da membrana celular, as características genéticas e a resposta ao tratamento possuem implicações prognósticas importantes.
Com o tratamento moderno, cerca de 95% das crianças com leucemia linfóide aguda obtém a remissão completa da doença. A indução da remissão é um período particularmente crítico pelo risco de várias complicações infecciosas e metabólicas devido à doença ou ao seu manejo. Uma vez que a remissão é obtida, para evitar-se a recidiva,são preconizados vários componentes do tratamento, como a consolidação da remissão, intensificação, re-indução e manutenção da terapia. Cada uma dessas etapas tem peculiaridades próprias. Nesse módulo, serão discutidos as características clínicas, biológicas e o tratamento da leucemia linfóide aguda.
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