Dra. Maria Lúcia Lee, MD |
I CURSO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Módulo 3 Aula I - Diagnóstico das Leucemias na Infância |
1) Discutir os aspectos morfológicos/citoquímicos no diagnóstico das
leucemias agudas infantis
2) Discutir os principais aspectos imunofenotípicos das leucemias agudas infantis
Sumário
As leucemias infantis exemplificam um dos grandes sucessos terapêuticos
da moderna onco-hematologia pediátrica. Os avanços obtidos no tratamento foram o resultado do maior
conhecimento das características intrínsecas da célula leucemica. Inicialmente, o desenvolvimento
tecnológico progressivo permitiu através do aprimoramento da identificação das
características morfológicas e imunofenotípicas das leucemias, estratificá-las em subgrupos
biologicamente mais semelhantes; posteriormente o desenvolvimento das técnicas de genética e biologia
molecular ampliaram estes conceitos.
Classicamente, o Grupo Cooperativo FAB dividiu as leucemias linfóides agudas
em três subtipos morfológicos distintos, o que perdeu importância prognóstica após
o advento da imunofenotipagem e da citogenética. Imunofenotipicamente a LLA infantil de precurssor B está
subdividida em : LLA pró-B, LLA comum, LLA pré-B, LLA-transicional e LLA B madura, e guardam certa
correlação com determinadas expressões genicas de relevância prognóstica.O imunofenótipo
T representa cerca de 18% dos casos das leucemias linfóides infantis. Cerca de 5 a 35 % dos pacientes apresentam
co –expressão de marcadores mielóides, sem relevância prognóstica como univariável.
As leucemias mielóides agudas constituem um grupo heterogêneo de doenças,
com características clínicas/morfológicas/genéticas distintas, que de acordo
com a classificação FAB podem ser subdivididas de M0 a M7 . A imunofenotipagem é considerada
imprescindível apenas no diagnóstico da LMA minimamente diferenciada ( M0) e megacarioblástica
( M7), sendo auxiliar no diagnóstico da LMA –M2v,M3, M4Eo, M5 e M6.Alguns padrões imunofenotípicos
também correlacionam-se com padrões de expressão gênicas características.
A pesquisa de doença residual mínima ( DRM) constitui atualmente,
outro elemento importante no diagnóstico das leucemias agudas e tem na citometria de fluxo um método
objetivo e rápido de quantificação.
Você tem três alternativas para assistir:
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(atenção: vários slides estão
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1 - Diagnóstico das leucemias na infância
Parte
2 - Imunofenotipagem das leucemias agudas
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ao vídeo)Parte
1 e Parte 2
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Slides
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HEAD, DR & PUI, CH – Diagnosis and classification. In: PUI, CH (ed) – Childhood Leukemias.1ªed.Cambridge
University , 1999.
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