Curso
Capacitação Docente em
Educação a Distância em Saúde
![]() Volta para a página principal de Ensaios Módulo 1 Aula 2: Uma Visão
Geral da EAD
Qual sua análise pessoal a respeito do impacto do desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informática na educação? Muito interessante o resgate histórico da educação a distância, ou melhor conforme diz o professor Eduardo Chaves, do ensino a distância. As tecnologias, desde as mais remotas como a linguagem escrita até as mais recentes como a internet, sem sombra de dúvida permitiram e estimularam a socialização do saber. Antigamente aquele que criava ou desenvolvia alguma teoria do conhecimento, dependia apenas de sua voz para se comunicar e, assim, transmitir um pouco desse seu saber a algumas poucas pessoas de seu íntimo relacionamento. Existia, portanto, uma limitação espacial e temporal para o ensino e a aprendizagem. Isto sem falar da falta de registros e, como conseqüência, da grande probabilidade de mal entendidos e lapsos de memória, o que viriam a comprometer o processo ensino-aprendizagem. A aquisição da linguagem
escrita veio de alguma forma minimizar este problema, mas somente com a
chegada dos correios e, principalmente, da imprensa, tornou-se possível
estender o conhecimento além do alcance da voz e da presença
física do professor.
Hoje, com a possibilidade do envio de mensagens escritas e de imagens por meio das redes, tanto em tempo real quanto de forma assíncrona, fica evidente a possibilidade de ensino a um número cada vez maior de pessoas, em locais os mais distantes. As teleconferências, o acesso ao material didático virtual, as salas de “chat” , permitem ao aluno um aprendizado de qualidade, com professores gabaritados e a um custo relativamente baixo se comparado com os cursos tradicionais. Nestes deve-se considerar os custos de deslocamento e hospedagem tanto dos alunos quanto dos professores. Não deixa de ser verdade que há
também algumas perdas. O contato interpessoal, com toda a sua riqueza
humanística, é uma delas. Mas isto pode ser facilmente contornado
com um pequeno período complementar de atividades presenciais.
“O processo de instrução, que até agora é centrado na figura do professor como "válvula e guardião" do conhecimento que é repassado para os seus alunos, está mudando, tocado pelo impacto da tecnologia, para uma maior independência e autonomia do aprendiz (e não mais aluno), centrado na construção do conhecimento por ele próprio. O professor, de tiranete de classe, vai passar a ser o que Lauro de Oliveira Lima, um dos mais preclaros filósofos brasileiros da educação disse muito bem: "o professor não ensina, o professor ajuda o aluno a aprender". Um abraço a todos.
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