![]() Prof.Dr. Raul Ribeiro St Jude Chidren's Research Hospital, Memphis (EUA) |
Curso:
Atualização em Oncologia Pediátrica
|
Aula I - Leucemia Linfóide Aguda
Objetivos
1) Discutir a epidemiologia e os mecanismos
da leucemia na criança
2) Discutir o tratamento da Leucemia Linfoide
Aguda na criança
Sumário
A leucemia é a neoplasia mais frequente
no grupo etário pediátrico. Evidências recentes sugerem
que as primeiras alterações genéticas que determinam
a leucemia são adquiridas durante o período fetal. Embora
a leucemia humana seja uma condição muito heterogênea,
a quase totalidade dos casos na infância é do tipo agudo.
As leucemias agudas linfóides e mielódes correspondem aos
maiores subtipos de leucemia na criança. A distinção
entre esses dois tipos de leucemia é fundamental, uma vez que o
tratamento difere substancialmente. Entre as leucemias linfóides,
os marcadores imunológicos da membrana celular, as características
genéticas e a resposta ao tratamento possuem implicações
prognósticas importantes.
Com o tratamento moderno, cerca de 95%
das crianças com leucemia linfóide aguda obtém a remissão
completa da doença. A indução da remissão é
um período particularmente crítico pelo risco de várias
complicações infecciosas e metabólicas devido à
doença ou ao seu manejo. Uma vez que a remissão é
obtida, para evitar-se a recidiva,são preconizados vários
componentes do tratamento, como a consolidação da remissão,
intensificação, re-indução e manutenção
da terapia. Cada uma dessas etapas tem peculiaridades próprias.
Nesse módulo, serão discutidos as características
clínicas, biológicas e o tratamento da leucemia linfóide
aguda.
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2. Leia os artigos básicos e principais: |
*1. Schrappe M, Reiter A, Zimmermann M, Harbott J, Ludwig WD, Henze G et al. Long-term results of four consecutive trials in childhood ALL performed by the ALL-BFM study group from 1981 to 1995. Berlin-Frankfurt-Munster. Leukemia 2000; 14(12):2205-2222.
*2.
Relling MV, Hancock ML, Boyett JM, Pui CH, Evans WE. Prognostic
importance of 6-mercaptopurine dose intensity in acute lymphoblastic leukemia.
Blood 1999; 93(9):2817-2823.
*3.
Schrappe M, Reiter A, Ludwig WD, Harbott J, Zimmermann M, Hiddemann W et
al. Improved
outcome in childhood acute lymphoblastic leukemia despite
reduced
use of anthracyclines and cranial radiotherapy: results of trial ALL-BFM
90. German-Austrian-Swiss ALL-BFM Study Group. Blood 2000; 95(11):3310-3322.
*4.
Pui CH, Mahmoud HH, Rivera GK, Hancock ML, Sandlund JT, Behm FG et al.
Early
intensification of intrathecal chemotherapy virtually eliminates central
nervous
system relapse in children with acute lymphoblastic leukemia. Blood
1998; 92(2):411-415.
*5. Pui CH, Campana D, Evans WE. Childhood acute lymphoblastic leukaemia--current status and future perspectives. Lancet Oncol 2001; 2(10):597-607.
*6.
Greaves M. Childhood
leukaemia. BMJ 2002; 324(7332):283-287.
3. Opcional: Artigos de aprofundamento |
4. Opcional: Navegue no site: |
5. Participe das discussões |
Data: 28 de setembro
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