Conclusões
Não há dúvidas de que o ensino em saúde passa por uma das maiores crises de sua história: uma crise de identidade e de objetivos, mas também uma crise provocada pela avalanche inexorável do progresso científico, que inviabiliza os modelos clássicos de ensino
Entre as inúmeras tentativas de reformar e revolucionar o ensino médico, o uso maciço de tecnologias de informação assume grande preponderância, exigindo formação do estudante quanto ao seu uso efetivo e constante;
Entre as novas tecnologias de informação, a Internet e a educação a distância representam essa revolução.
Notes:
É espantoso que as faculdades de medicina ainda não tenham descoberto, em larga parte, verdades cristalinas e inevitáveis como as relatadas acima. Elas estão, entre todas as áreas de ensino universitário, como as mais atrasadas em termos do uso de tecnologias da informação.
Imaginem, por exemplo, como seria o setor bancário em termos de eficiência, se não fosse total o uso de computadores.
A sensação de que a medicina é mais arte do que ciência, mais ciências humanas do que tecnologia, tem exercido consideráveis barreiras à sua modernização. Evidentementemente, o ensino médico não deve perder essas características, mas deve procurar absorver e utilizar eficientemente as novas tecnologias de informação.